Tendo a compreensão que seu projeto precisar torna-se um
produto[1], devem-se prospectar[2] ações que
deverão ser realizadas, e atingir metas. Por meio deste entendimento, iremos
neste módulo fazer uma simulação de Plano de Carreira com a finalidade principal
de consolidar o nome do produto no mercado. Todos os projetos precisam ter:
meta e beneficio. Por Exemplo: Você precisa construir uma formação de plateia
(esta é a meta), atingido o público-alvo e os clientes corporativos:
prefeituras, produtoras de show, festivais, cerimoniais de eventos empresariais
(beneficio). Por meio deste entendimento, devem-se prospectar apresentações
artísticas como estratégia de lançamento da marca no mercado, com o objetivo de
gerar fluxos de informações na mídia.
Contudo devemos buscar cautelas necessárias para investir com
sucesso o empreendimento; ou seja, devemos considerar as variáveis gerais que
influenciam a decisão do público por um show; pois de modo geral, o agente
cultural, sempre culpa a ausência do público ao governo, ou pior ainda, do
próprio público, que é "desqualificado". A responsabilidade nunca é
atribuída a ele próprio. Dessa maneira, o esforço encontra-se na reclamação e
não na tentativa de crescer de forma independente. Muito mais do que o patrocinador,
o público é o principal cliente e financiador do mercado cultural. O público
decide ir para um show baseado em atrativos classificados na seguinte ordem:
Atração; Local do show; Preço do
ingresso; Dia da semana e Marketing. Existem
também outros fatores que chamamos de repulsivos, são eles: Outro
evento na mesma época; Disponibilidade
de caixa do público e Frequência de saída para show. Classificamos e colocamos
dentro de uma hierarquia as variáveis que influenciam a decisão do público por
show, utilizando a técnica da análise estrutural das variáveis, obtendo os
seguintes resultados, apresentados em ordem decrescente de influência.
1. Atrações (artísticas) – variável que mais influencia as outras variáveis de um show.
2. Disponibilidade de caixa do público – o dinheiro no bolso do brasileiro acaba no final do mês. É preciso perceber essa dinâmica e dar tempo para o público receber o salário. O bolso do consumidor, após um feriado, também fica vazio;
3. Outro evento na mesma época - Pode dividir o público. Alguns eventos sairão prejudicados, senão ambos. Mesmo se forem de gêneros diferentes, os eventos dividirão o mesmo espaço na mídia. Ganhará quem se anunciar com antecedência;
4. Preço do ingresso – Influencia a forma de pagamento e as opções de consumo (pista, arquibancada, aera vip, camarote entre outros);
5. Local do show – O público pondera se o local do show é coberto ou aberto, se é de acesso fácil com estacionamento seguro, banheiros limpos, entre outros;
6. Dia da semana – Os tradicionais de shows são a sexta – feira e o sábado. São dias visados por produtores, por isso é muito comum o “choque” de eventos do mesmo gênero para o mesmo público. Tem produzido bons resultados agendar os shows de pequenos e médios portes para outros dias menos concorridos, notadamente a quinta – feira e o domingo;
7. Divulgação – A pessoa precisa saber da existência do evento. Depois precisa ser influenciada para escolher ir ao show em vez de optar por outro entretenimento. Uma boa campanha de marketing transforma o público – alvo em propagandista do show;
8. Frequência de saída para shows – Jovens solteiros universitários saem para balada quase todo dia. A maioria dos trabalhadores, só nos fins de semana.
Concorrentes
Os concorrentes diretos do seu produto, no caso para um
evento, são outros produtos semelhantes artisticamente. Mas no caso de um show
organizado por você ou sua equipe, o concorrente direto é outro evento na mesma
época para o mesmo público – alvo. Já os concorrentes indiretos são outras
opções de diversão na cidade como bares, cinema, teatro, boates, festas
populares entre outros.
Basicamente, os
concorrentes são três:
· Outros
artistas do estilo;
· Eventos
simultâneos para o mesmo público;
· Alternativas
de entretenimento na cidade.
Metas
de distribuição
Elas
poderão ser trimestrais ocorrendo em locais estratégicos para alcançar o
público-alvo e os clientes corporativos das principais cidades pernambucanas.
Após atingir esse objetivo, a segunda meta será a realização de shows nas
cidades por onde passou mais também em cidades de outros Estados do Nordeste; a
fim de reforçar a marca e o produto. A terceira meta (sendo opcional), se o
produto for projetado para o mercado nacional, será o investido em shows no
restante do País, nas principais praças.
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